Intangíveis.
Ele...
Sempre estará lhe perguntando o que dele não é.
Conhece onde se esconde as pessoas.
Acredita num universo ermo de fé.
É intensificador de momentos a toas.
Se ausenta.
Codifica.
Transcodifica.
Adentra.
Homem e ferramenta.
Lhe submete a sensações reprimidas.
Quer que sujas reflexões sejam relidas.
...Vai questionar o porquê disso tudo.
Ela...
Não se esconde no mundo em que anda.
Já encontrou o melhor vestido pra viver.
Sorrir sem perceber o quanto encanta.
Aparece igualmente como um amanhecer.
É um raro fenômeno de sinceridade.
Lhe afeta.
Te mescla.
Sabe convidar.
Vai perdoar.
Produz um querer invejável.
Só permite as transformações pautadas pelo amável.
...Vai responder o conceito disso tudo.
Eu...
Só sei que costumo confundir os humanos com perfumes.
E Sinto falta de um céu com seres vaga-lumes.
...Vou preservar os sopros disso tudo.
Andamos...
Convertendo nossos passos sobre uma ponte invisível.
Sem pressa e sem rumo, deixando ir.
Facilitando os pensamentos em algo solúvel.
Numa convergência para o outro fluir.
Viajantes...
Perdidos em meio a tantos outros tantos.
Seguindo o mais ousado dos planos.
Com bagagens acolchoadas por anos e anos.
Expandir...
Qualquer que sejam as teorias.
O afeto de um toque ilimitado.
E exaurir as possibilidades de novas estripulias.
Para firmar um espaço ao nosso lado.
Três
Intangíveis.
Por vez.
Somos do lado de
fora.
Com hora.
Pra ir em bora.
Conseguimos o que
ainda vamos ter.
Tentando permanecer.
Sem esquecer de
entender.
Que sem os cristais podemos
ver.
Ventos, Corvos,
Galáxias, Contentar, subjetivo, realidade, janelas, suspense, silêncio.

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