domingo, 5 de abril de 2015

Intangíveis


Intangíveis.

Ele...
Sempre estará lhe perguntando o que dele não é.
Conhece onde se esconde as pessoas.
Acredita num universo ermo de fé.
É intensificador de momentos a toas.
Se ausenta.
Codifica.
Transcodifica.
Adentra.
Homem e ferramenta.
Lhe submete a sensações reprimidas.
Quer que sujas reflexões sejam relidas.
...Vai questionar o porquê disso tudo.

Ela...
Não se esconde no mundo em que anda.
Já encontrou o melhor vestido pra viver.
Sorrir sem perceber o quanto encanta.
Aparece igualmente como um amanhecer.
É um raro fenômeno de sinceridade.
Lhe afeta.
Te mescla.
Sabe convidar.
Vai perdoar.
Produz um querer invejável.
Só permite as transformações pautadas pelo amável.
...Vai responder o conceito disso tudo.

Eu...
Só sei que costumo confundir os humanos com perfumes.
E Sinto falta de um céu com seres vaga-lumes.
...Vou preservar os sopros disso tudo.

Andamos...
Convertendo nossos passos sobre uma ponte invisível.
Sem pressa e sem rumo, deixando ir.
Facilitando os pensamentos em algo solúvel.
Numa convergência para o outro fluir.

Viajantes...
Perdidos em meio a tantos outros tantos.
Seguindo o mais ousado dos planos.
Com bagagens acolchoadas por anos e anos.

Expandir...
Qualquer que sejam as teorias.
O afeto de um toque ilimitado.
E exaurir as possibilidades de novas estripulias.
Para firmar um espaço ao nosso lado.

Três
Intangíveis.
Por vez.

Somos do lado de fora.
Com hora.
Pra ir em bora.
Conseguimos o que ainda vamos ter.
Tentando permanecer.
Sem esquecer de entender.
Que sem os cristais podemos ver.

Ventos, Corvos, Galáxias, Contentar, subjetivo, realidade, janelas, suspense, silêncio.



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