Concretizando um personagem

Sony - Um convívio simbólico

     Como grande parte dos meus trabalhos digitais acontece a fase de experimento, sempre busco conhecer formas e mais formas de atingir um determinado fim visual. Sony foi um personagem que me possibilitou o aperfeiçoamento com os elementos formais da visualidade em relação ao estudo do Preto. Em trabalhos anteriores tive poucas chances de brincar com esse tom-pigmento, minha experiência era pouca e só agora, com essa nova caracterização de um anti-herói, me permitir deliciar com uma cor, em grande parte, influenciadora de sombras e contornos. A ilustração é fruto de uma parceria com um outro artista (ator) que descreveu detalhadamente as composições físicas e históricas do personagem, tais informações me permitiram facilitar o estudo em geral, aspectos como a fisionomia, o couro nos trajes, o corte e costura, adereços e armas foram, em uma escala de 94%, providos de uma pesquisa concreta e realista. E como sempre, a COLORAÇÃO DIGITAL abraçou esse mundo fictício e projetou algo que me realizou e realizou a concepção imagética de alguém que agora vive com essa informação visual. 

Espetáculo "A bruxinha que era boa" - FIGURINO

Escolha da roupa certa

     Foi praticamente irrecusável não aceitar um proposta como essa. Digo isso pela experiência que com certeza eu iria ter e pela oportunidade que estaria em minhas mãos de aprofundar meu estudo e minha mais nova prática. Não pensei duas vezes e tinha certeza que iria usar da Coloração Digital para ilustrar e ao mesmo tempo dar vida a um elemento cênico, participando desta vez do processo de um espetáculo de Teatro. Ao mesmo tempo que me senti realizado pelo trabalho feito, também fiquei honrado em ter sido escolhido para o trabalho. Na realização dele, tive a notória consciência  de que a pesquisa seria fundamental, tanto por questões pessoais do diretor do espetáculo (que não queria nada que parecesse com fantasias), como questões particulares em relação a como eu visualizaria as demais bruxas de uma maneira diferente. Feliz pela experiência atingida e também por poder ver o figurino nas atrizes em cena. 

HULK - O ataque

     Experimentando desta vez um traço diferente, onde me permiti trabalhar com fortes contrastes entre claro e escuro e aplicando um coloração que favorecesse o percurso. Uma posição típica do Gigante esmeralda, mas caracterizada pelos destaques nos detalhes das mãos, do rosto e de partes em geral, como braços e tórax. Na pintura digital prestei a atenção em definir luzes que remetessem uma projeção externa e que valorizasse a musculatura, tons de cores que representassem algo normal em uma situação como essa que ele sempre parece estar enfrentando. O título explica bem a intenção do movimento criado, como se ele estivesse atacando algo ou alguém, rápido e perspicaz. 

Homem de ferro - Versão com decote

         Essa ilustração faz parte da minha difícil trajetória por um motivo,: foi ela quem me motivou a continuar com algo que pouco conhecia. É tanto que sua qualidade ainda está semelhante a um simples iniciante, elementos como localização da cor, os tons, sobreposição e entre outros ainda estavam sendo experimentados como prova da inicialização. Esse estilo de armadura é a consequência de uma relação afetiva muito grande com outros estilos robóticos do cinema (digamos assim), especificamente a concepção artística de Trasnformers, sou muito fã de todas as formas de transformações da quele filme, da montagem arquitetônica dos robôs e de como eles se comportam diante disso, mesmo as vezes parecendo ser impossível de se realizar alguns dos movimentos. Mesmo assim, eles me fascinam e é por essas entranhas cibernéticas que me chamam tanta a atenção que aprimorei algumas das partes da armadura do Homem de ferro com detalhes parecidos com  os dos Trasnformers. Para colorir do jeito que fiz com essa imagem foi muito complicado, hoje entendo quais meios mais cabíveis, mas se não fosse aquelas torturas feitas nesse desenho hoje eu não seria tão respeitoso com migo mesmo!

Meu Pé de Feijão

É de costume eu como também a maioria dos críticos de cinema darem um pequeno palpite sobre elementos que poderiam ser melhorados em um filme. Neste ano de 2013, foi lançado o grande filme que refez uma leitura sobre o mito de João e o pé de feijão; "Jack-O caçador de gigantes". Nele, existem muitas características que puderam ser aproveitar e refeitas, no meu caso, fiquei com o olhar mais atento sobre como ficaria o Pé de feijão (claro que não deixei os por que's da quela árvore gigantesca passarem em branco). Ao ver todo o trabalho artístico escolhido achei, de certa forma, aceitável pois no mais apenas fizeram um pezinho de Feijão com proporção maior. Sinceramente esperava mais do que isso, mas do que apenas um enorme monte de cordas gigantes...Foi então que pensei em algo diferente e trabalhei em cima das minhas próprias concepções de um pé de Feijão. O trabalho foi prazeroso, desenhar e colorir digitalmente se transformou em uma obra crítica em resposta de um filme!

HULK - Momento Fúria

          Desta vez o desenho foi aprimorado especialmente para a técnica digital. Escolhi esse personagem da Marvel por um simples motivo, sou um grande fã dele! Aqui tive a chance de avançar em alguns elementos na coloração digital, como também tive a oportunidade de usar o Hulk em um momento ou ação que eu quisesse. A ideia na questão da imagem é provocar um raciocínio instantâneo no espectador ao ver ela, qual seria o motivo que teria levado o Hulk a ter feito aquilo, ou qual ser que levou a pior desta vez... Se é que ele ainda pode estar vivo!

Pinóquio de ferro

          Depois de um anúncio da Internet onde dizia que Robert Dawney.Jr seria o mais novo Gepeto do filme do Pinóquio, não me contentei em fazer algo que envolvesse Dawney como Stark, afinal ele se tornou um sucesso no cinema pela sua ótima e inovadora interpretação como o personagem dando novo sangue ao mesmo. Pelos os cálculos interativos, a única maneira mais viável que encontrei foi essa ilustração, Gepeto como Tony Stark configurando uma nova armadura-robô... O Pinóquio, o Pinóquio de ferro!

KraTRON

          Um sonho de desenho que já tinha desde de meus estudos no ensino médio, quando ainda não conhecia as ferramentas digitais que conheço hoje. Ele foi criado para pensarmos as suas técnicas mortais sendo usadas dentro da "Grade"... Para os que ainda não manjaram a relação da arte na ilustração, temos dois mundos ligados (TRON e Kratos), um filme e um personagem. Em TRON temos "A grade" como o mundo onde vivem os programas, que na verdade são os personagens do jogo Tron, o que muito me fascina nesse filme é a a arte conceitual dele, a visualidade é exuberante e bastante próximo ao meu estilo de coloração digital. Kratos é um personagem fictício da mitologia Grega, também participante de um jogo, ele sem sombras das dúvidas é um dos maiores guerreiros sanguinários dos Games. Foi juntando esses dos universos que formulei KraTRON (nomenclatura da união dos dois nomes).

O Coringa e sua Máscara

          Dois mundos completamente diferentes, porém ligados por um único aspecto de cada um deles. A  primeira ideia surgiu depois de vários comentários a respeito das audacidades do Coringa, ele e suas manifestações loucas e difamadoras com seus lados intuitivos, um momento que sempre acontece em rodas de conversas que participo. Depois só imaginei a possibilidade dele estar usando algum artificio para elevar ou diferenciar suas maluquices, foi então que lembrei instantaneamente da mascara do Mascara. Partir para a prática e comecei a fazer os primeiros trações, tive que fazer uma breve pesquisa sobre a roupa ideal do Coringa e da mascara, depois finalizei com a técnica de coloração que mais amo; DIGITAL.